Wandinha caiu no gosto da Gen Z: 8 formas como Jenna Ortega transformou a personagem em um ícone gótico
Entenda por que Wandinha caiu no gosto da Gen Z e passou a ser um ícone fashion e de referência para a nova geração.
Quando a Netflix trouxe uma nova visão da Família Addams em Wandinha, Jenna Ortega não apenas assumiu um papel icônico — ela redefiniu a personagem para uma nova geração. A série transporta Wednesday Addams para a Nevermore Academy, uma escola para jovens com habilidades sobrenaturais, onde a protagonista precisa lidar com mistérios, amizades e o peso de sua identidade.
Com essa abordagem, Wandinha vai além das versões anteriores da personagem, mantendo sua essência sombria, mas adicionando novas camadas de complexidade.
A forma como Jenna Ortega interpreta a protagonista ressoa profundamente com a Geração Z, um público que valoriza autenticidade, identidade e independência. Sua atuação equilibra sarcasmo, inteligência e vulnerabilidade, tornando Wandinha um verdadeiro reflexo dos desafios e valores dessa geração.
1. Ativismo sarcástico substitui a misantropia gratuita
Nas versões anteriores, Wednesday Addams simplesmente demonstrava desprezo pela humanidade. No entanto, a interpretação de Jenna Ortega transforma essa postura em algo mais significativo. Em vez de apenas rejeitar o mundo, Wandinha questiona as estruturas que oprimem os mais fracos.

Ao investigar os ataques misteriosos na Nevermore Academy, ela não age apenas por curiosidade — há um senso de justiça em sua busca pela verdade. Essa abordagem reflete o engajamento da Gen Z, que não tem medo de confrontar problemas sociais e lutar por mudanças.
2. A neurodivergência dá profundidade à personagem
Enquanto outras versões mostravam Wandinha como alguém “esquisita” por pura excentricidade, Ortega incorpora características que sugerem um modo de pensar neurodivergente.
Ela interpreta a personagem de forma direta e lógica, com falas icônicas como:
“Eu não enterro machados, eu os afio.”
Essa maneira de ver o mundo se alinha com o pensamento literal e a comunicação direta que muitas pessoas neurodivergentes possuem. A atriz já mencionou que pensou em traços do espectro autista ao construir sua personagem, tornando Wandinha uma representação ainda mais autêntica para muitos espectadores.
3. Expressão artística como válvula de escape
A famosa cena de dança ao som de “Goo Goo Muck” se tornou um dos momentos mais icônicos da série, mas vai além de um simples passo viral.

Diferente das versões anteriores, essa Wandinha usa a arte como um meio de processar emoções. Seja por meio da escrita ou da música, suas expressões mostram como a criatividade pode ser uma forma de lidar com o mundo, algo que muitos jovens da Geração Z entendem bem.
4. A amizade com Enid desafia sua visão do mundo
Desde o começo da série, Wandinha deixa claro que não quer amigos. Mas a relação com Enid Sinclair, sua colega de quarto lobisomem, muda essa perspectiva.
O contraste entre a doçura colorida de Enid e a frieza sombria de Wandinha poderia ser um obstáculo, mas se transforma em uma amizade que desafia a protagonista a aceitar conexões genuínas.
Mesmo sem perder sua essência, Wandinha aprende que confiar em alguém pode ser uma força, e não uma fraqueza.
5. A herança latina traz um novo significado para sua identidade
Escolher Jenna Ortega, uma atriz latina, e Luis Guzmán como Gomez Addams, trouxe mais autenticidade à Família Addams, já que nos quadrinhos originais, Gomez tinha traços hispânicos.

A série também faz pequenas referências à cultura latina, como os elementos do Día de los Muertos no baile Rave’N, algo que Wandinha reconhece com rara apreciação.
Ortega fez questão de manter diálogos que referenciam sua ascendência, tornando a personagem ainda mais representativa para uma nova geração de fãs.
6. O estilo gótico atualizado para os dias de hoje
Os figurinos de Wandinha continuam fiéis ao preto e branco clássico, mas com um toque moderno.
A figurinista Colleen Atwood trouxe roupas que equilibram o estilo vintage com elementos contemporâneos, como botas plataforma e texturas diferenciadas.
O resultado? Uma estética gótica repaginada que virou tendência, inspirando milhares de fãs a adotarem o visual Wednesdaycore.
7. A Wandinha de Ortega é mais ativa e corajosa
Diferente de outras versões onde Wandinha era mais observadora do que participante ativa, a interpretação de Jenna Ortega a transforma em alguém fisicamente destemida.

Seja lutando contra criaturas, escapando de perigos ou enfrentando adversários diretamente, ela assume o controle da sua própria história.
Essa mudança faz sentido para a Geração Z, que não apenas questiona o mundo, mas também age para mudar o que precisa ser transformado.
8. Crescimento emocional sem perder sua essência
A maior inovação dessa versão de Wandinha é permitir que a personagem cresça sem perder sua essência.
Nos primeiros episódios, ela mantém sua postura independente e sarcástica, mas aos poucos, pequenas mudanças revelam sua capacidade de se abrir — ainda que do seu próprio jeito.
Isso torna sua evolução mais crível e identificável, especialmente para um público que também busca equilíbrio entre autenticidade e vulnerabilidade.
Por que Wandinha caiu no gosto da Gen Z?
Com todas essas mudanças, não é surpresa que Wandinha tenha se tornado um fenômeno entre os jovens da Geração Z. A personagem reflete valores essenciais desse público:
✔ Autenticidade acima de tudo
✔ Crítica social e questionamento das normas
✔ Representatividade cultural e neurodivergente
✔ Independência emocional sem perder conexões genuínas
Jenna Ortega pegou um ícone do passado e o transformou em um símbolo da nova geração, tornando Wandinha mais relevante e impactante do que nunca.
Com a segunda temporada chegando em 2025, só resta esperar para ver como essa versão de Wednesday Addams continuará evoluindo — e conquistando ainda mais fãs pelo caminho. 🖤